Deito entre uma palavra e outra e
deixo que os sons me cubram,
me fecundem,
me emprenhem.
Quero o verbo a habitar meu ventre,
a crescer em minhas entranhas
para rebentar novo do de dentro,
cheio de meu sangue,
da minha placenta.
Quero me perpetuar em linhas,
me estampar em versos,
me traduzir em signos.
Porque cada vez que me criptografo ...
me decodifico;
cada vez que me metamorfoseio em metáforas...
mais nítida a minha imagem no espelho.
Me fiz larva que se descobre crisálida para saber da vida rastejante que a povoa e das suas promessas de asas.
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1 comment:
Ola!!
Quase cai das pernas,mas ja recuperada rsrs..vim aqui dizer que esta lindo,os texto e imagens tambmem,e se precisar de uma mãozinha estou aqui.faz bem ,passa tempo e a gente acaba esquecendo da vida;passo dia todo mo meu...Volte sempre.
beijos até mais...
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